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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Textos de Opinião

   

                                         Nem todos os jovens têm direito ao ensino


     Todo o Homem deveria ter os mesmos direitos, direitos esses que denominamos de direitos humanos. No entanto, nem sempre temos acesso a estes e, um exemplo disto, é o facto de nem todas crianças e jovens terem direito ao ensino.
     Em primeiro lugar, é nos países pouco desenvolvidos, maioritariamente, que as crianças e os jovens não têm acesso à educação. Exemplo disso, são os países africanos, onde as crianças e jovens não têm a oportunidade de frequentar uma escola. Também, na Síria, devido aos constantes conflitos existentes, provocando assim uma enorme instabilidade no país, as crianças deixem de ter acesso à educação.
     Em segundo lugar, consequentemente devido ao facto dos jovens não terem direito ao ensino, faz com que a sociedade estagne e, posteriormente, faz com que a população menos instruída não tenha uma voz ativa. Em África, por exemplo, estes não têm conhecimento dos seus direitos, como acesso a cuidados de saúde, direito ao voto e direito à escolaridade.
     Em suma, é principalmente nos países pouco desenvolvidos que ainda existem muitas crianças e jovens que não têm direito à instrução, e, como resultado os, países dificilmente conseguem evoluir.

Ema e Gabriel


                                         A Mulher é a Maior Vítima de Assédio

   Esta tese remete para a crença que as vítimas de assédio são, na sua maioria, mulheres.
   Por um lado, isto acontece devido a valores culturais. Vivemos numa sociedade predominantemente machista que julga ter o direito a objetificar a mulher. Por exemplo, desde pequeno, é dito ao homem que não chore, já que tal comportamento o fará parecer “uma menina”. Estamos, indiretamente, a associar um ato de fragilidade às mulheres. Isto leva os homens a crer que podem tomar partido da mulher, assumindo que esta não tem a resiliência necessária para se defender. Daí, dá-se origem a piropos e comentários ofensivos que, ao longo do tempo, se convertem em contacto físico não consentido.
   Por outro lado, as mulheres são constantemente vistas como submissas pelo homem, visto que, geralmente, apresentam uma menor força física. Este, mais uma série de fatores, dão-lhe confiança para as subjugar. Ao longo da História, foi atribuído à mulher o papel de “sexo frágil”, enquanto que, aos homens, foi designado o poder da decisão. Muitos aproveitam-se então desse estereótipo para assediarem física e psicologicamente, a mulher.
   Em suma, podemos concluir que, apesar de todo o alerta em torno da violência à mulher, as normas culturais e a perceção da fragilidade do sexo feminino ainda contribuem para o elevado número de mulheres vítimas de assédio.

Raquel e Oceana