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domingo, 9 de outubro de 2022

                      Os Maias  - Trabalho de Grupo

Tema A

      A Educação no séc. XIX ( modelos educacionais )

F Pretende-se conhecer a educação ministrada aos portugueses dos finais do século passado.

Atenta nos seguintes aspectos:

- a problemática da educação como determinante ou não do comportamento

- confronto de dois tipos de educação ( tradicional portuguesa/inglesa ) pondo em destaque as características     de ambas.

- Educação para rapazes e educação para raparigas

- Educação e carácter

- Comparação entre a educação oitocentista e a contemporânea

Consulta:

 

- Capítulo I e III do romance Os Maias

- Todas as passagens que dizem respeito à educação presentes na obra

- Textos do Manual  ou outros relacionados com o tema

- Textos distribuídos  ou indicados pela professora

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                     Os Maias  - Trabalho de Grupo

Tema B

   A Condição Feminina: Casamento e Adultério

 

F Pretende-se conhecer o papel da mulher na sociedade do século XIX.

 

Atenta nos seguintes aspectos:

 

- A condição da mulher, através das personagens femininas

- A subalternidade da mulher em relação ao homem

- As mulheres retratadas através do ponto de vista masculino

- Relação casamento e adultério

- Tema recorrente nos romances do séc. XIX

 

Consulta:

 

- Passagens do romance que analisem personagens femininas (Raquel Cohen/Condessa de Gouvarinho/M_Eduarda)

- Textos do Manual  ou outros relacionados com o tema

- Textos distribuídos ou indicados pela professora

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                     Os Maias  - Trabalho de Grupo

Tema C

 

          Política, Finanças e Jornalismo

 

F Pretende-se conhecer um certo tipo de jornalismo na segunda metade do séc.XIX  .

 

Atenta nos seguintes aspectos:

 

- As personagens Gouvarinho e Cohen, representantes da política e finanças.

-  Jornalismo praticado pelos jornais da época

-  O compadrio e a cunha presente no meio.

- A falsidade de certas notícias.

- O perfil e o carácter dos jornalistas .

 

Consulta:

 

- Passagens do romance relacionadas com o jornalismo ( A Tarde, A Corneta do Diabo e A Gazeta Ilustrada)

- Textos do Manual  ou outros relacionados com o tema

- Textos distribuídos ou indicados pela professora

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                     Os Maias  - Trabalho de Grupo

Tema D

 

     Jantares, Serões, Corridas, Saraus

 

F Pretende-se conhecer os divertimentos da aristocracia lisboeta.

 

Atenta nos seguintes aspectos:

 

- Ambientes de festa e convívio.( Jantar no Hotel Central; Jantar em casa dos Gouvarinhos; Corridas do           Hipódromo de Belém; Sarau no Teatro da Trindade)

- Falta de postura da alta aristocracia lisboeta. ( Ser e parecer).

- Imitação barata dos divertimentos estrangeiros.

- Ostentação da alta sociedade da capital.

 

Consulta:

 

- Passagens do romance que contêm os episódios acima referidos.

- Textos do Manual  ou outros relacionados com o tema

- Textos distribuídos ou indicados pela professora

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                     Os Maias  - Trabalho de Grupo

Tema E

 

A Moda

 

F Pretende-se conhecer a moda da época.

 

Atenta nos seguintes aspectos:

 

- A moda como reflexo da vida social.

- Tendências da moda na 2ª metade do séc. XIX.

- A toilette feminina.

- A toilette masculina.

- A sedução através do traje.


Consulta:

 

- Passagens do romance  em que são fornecidos detalhes sobre a moda.

- Textos do Manual  ou outros relacionados com o tema

- Textos distribuídos ou indicados pela professora

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                     Os Maias  - Trabalho de Grupo


Tema F

 

              A Educação no séc. XIX ( modelos educacionais )

 

F Pretende-se conhecer a educação ministrada aos portugueses dos finais do século passado.

 

Atenta nos seguintes aspectos:

 

- a problemática da educação como determinante ou não do comportamento

- confronto de dois tipos de educação ( tradicional portuguesa/inglesa ) pondo em destaque as características     de ambas.

- Educação para rapazes e educação para raparigas

- Educação e carácter

- Comparação entre a educação oitocentista e a contemporânea

 

Consulta:

- Capítulo I e III do romance Os Maias

- Todas as passagens que dizem respeito à educação presentes na obra

- Textos do Manual  ou outros relacionados com o tema

- Textos distribuídos  ou indicados pela professora

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                     Os Maias  - Trabalho de Grupo

 

Tema G

 

A Condição Masculina

 

F Pretende-se conhecer o papel do homem na sociedade do século XIX.

 

Atenta nos seguintes aspectos:

 

- A condição do homem, através das personagens masculinas

- O diletantismo e o dandismo

- A superioridade masculina em relação à mulher.

- Relação casamento e adultério

- Tema recorrente nos romances do séc. XIX

 

Consulta:

 

- Passagens do romance que analisem personagens masculinas ( Carlos da Maia; João da Ega…)

- Textos do Manual  ou outros relacionados com o tema

- Textos distribuídos ou indicados pela professora


quarta-feira, 25 de maio de 2022

Os Maias- características da prosa queirosiana


Características da prosa queirosiana:

- uso do gerúndio;
- uso do diminutivo;
- uso da ironia;
- uso da dupla adjetivação;
- uso dos estrangeirismos: - anglicismo- inglês
galicismo- francês
- uso do discurso indireto livre (a voz do narrador e da personagem confundem-se);
- uso da hipálage: "fazia uma malha sonolenta";
- uso do advérbio de modo.


         Ironia: Confere leveza e humor à narrativa. Evidencia contradições e incongruências.
Uma das originalidades de Eça para evidenciar os aspetos risíveis e reveladores das incoerências das personagens ou dos factos. Assim, o narrador anula a objetividade que caractreriza o romance realista, assumindo uma perspetiva crítica, revelando simultaneamente uma posição de superioridade e distanciamento. 


O Diminutivo- Visa a depreciação e a ridicularização de uma personagem. Evidencia a atitude trocista do narrador na crítica de comportamentos e costumes.



Linguagem

A linguagem do romance ilustra o quanto a linguagem literária de Eça foi profundamente inovadora para a literatura portuguesa, tanto pelo impressionismo das descrições, como pelo realismo dos diálogos. 

Com efeito, Eça de Queirós através da narração, da descrição, do diálogo e do monólogo , apropria-se da linguagem de forma inovadora, atribuindo novos valores estéticos e literários. A narração ganha maleabilidade pela necessidade de relatar objetivamente os acontecimentos, como convinha a estética realista; o diálogo enche-se de força coloquial; a descrição minuciosa, frequentemente sensorial, serve os propósitos do realismo que se afirma pelo rigor da observação e pela análise dos acontecimentos sociais; o monólogo ajuda a perscrutar o mundo interior das personagens; o comentário permite a intervenção de um narrador que, ora adotando uma focalização omnisciente, ora uma focalização interna, tudo observa com olhar crítico e contundente.


A educação tradicional e a educação à inglesa n'Os Maias

 

CARLOS DA MAIA

Carlos da Maia – à Inglesa

Professor Inglês – Brown

Aprendizagem de línguas vivas: Inglês

Contacto com a Natureza

Brincadeiras e divertimento

Rigor, método e ordem

Valorização da criatividade e juízo crítico

Submissão da vontade ao dever

Desprezo da Cartilha e do conhecimento teórico

Exercício físico: ginástica ao ar livre

Eusebiozinho

Eusebiozinho – Tradicional

Professor Português – Abade Custódio

Aprendizagem de línguas mortas: Latim

Permanecia em casa

Contacto com velhos livros

Super proteção

Valorização da memorização

Suborno da vontade pela chantagem afetiva

Estudo da Cartilha

Débil na sua saúde e não tinha atividade física


Em consequência direta do método educativo recebido, as duas crianças apresentam características antagónicas.

Carlos revela-se uma criança autoconfiante (visível na forma altiva como responde a Vilaça), cheia de vitalidade e que domina perfeitamente o inglês. Pelo contrário, Eusebiozinho é uma personagem marcada pela falta de energia, pela debilidade física e pelo gosto por um  saber teórico e obsoleto.

A vitalidade de Carlos decorre de uma educação que promove o exercício físico, contrastando com a fragilidade de Eusebiozinho, que é uma consequência de a educação portuguesa apenas valorizar o conhecimento teórico e de ser marcada pela superproteção. Além disso, a autoconfiança de Carlos e o facto de falar inglês decorrem de uma método educativo que promove o desenvolvimento da sua curiosidade natural e a aprendizagem de línguas vivas. Em contrapartida, Eusebiozinho assume um papel passivo no seu processo educativo, limitando-se a memorizar informações já ultrapassadas

domingo, 13 de março de 2022

Se eu mandasse no Destino

           Há cerca de vinte e quatro séculos, o ilustre Demócrito referiu algo em que acredito piamente: “O carácter de um homem faz o seu destino”.

Dado que o caráter se revela nas nossas ações que trazem sempre consequências, e que, dia após dia, vão construindo o nosso futuro, esta é a minha definição de destino!
      Nós vivemos em sociedade e, como tal, estamos todos interligados. As minha ações estão certamente condicionadas e influenciadas pelas vossas e vice-versa. É como se os nossos destinos se moldassem mutuamente, o que não significa que se restrinjam.
     Como tal, um homem inerte, cómodo, preguiçoso e sem ambições, sujeita-se a adquirir o futuro que o resto da sociedade lhe oferece. Já um homem trabalhador, autónomo, ambicioso e sonhador, torna-se quem ambiciona ser, independentemente do que os outros elementos da sociedade lhe queiram impor.
      Isto é a nossa realidade que não é universal. Existem várias sociedades que limitam a inúmeros níveis o futuro dos seus cidadãos. Por exemplo, a Coreia do Norte, os países menos desenvolvidos de África , onde é muito pouco provável que uma criança, por mais que se esforce, consiga tornar-se um astronauta, ou até mesmo alguns países muçulmanos onde é impensável que uma mulher se torne um empresária de sucesso.
      Se eu mandasse no destino, não só no meu, mas no de toda a humanidade, eu distribuiria igualmente as oportunidades, para que cada um pudesse escrever a sua própria história pelas suas próprias mãos, guiadas apenas pelas suas metas e ambições.
        Mas, sabem que mais? Eu não mando no destino; não mando no futuro; eu não mando no vosso futuro. Porém, como eu já referi anteriormente, posso influenciá-lo. Como tal, espero que hoje possam sair por aquela porta pessoas um bocadinho mais gratas, porque o presente que  vivemos é o futuro pelo qual  muitos lutam toda a vida para obter e,  porque nós temos o privilégio de poder afirmar que  somos os únicos responsáveis pelo nosso futuro, nós e só nós.
Apresentação oral da Beatriz Coelho

quarta-feira, 9 de março de 2022

 Aspetos Realistas na Novela


  • A denúncia da corrupção do Clero e da vida conventual exposta nas intervenções maldizentes e críticas das freiras.
  • A corrupção da justiça pela sua parcialidade e por estar ao serviço dos interesses daqueles que a podem manipular.
  • A decadência da nobreza, dos convencionalismos sociais e familiares sem sentido.

  • A personagem João da Cruz, porque é  a mais autêntica da novela, a que denuncia e critica a sociedade do seu tempo.

terça-feira, 16 de novembro de 2021


 

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Grelha de Auto e Heteroavaliação

                                          Apresentação Oral dos Trabalhos de Grupo sobre Os Maias

                                                               CRITÉRIOS

Pontos

A

Dicção, Tom de Voz e Ritmo

A dicção é pouco clara, articulando mal as palavras. Tom de voz é dificilmente audível, não raro inaudível/impercetível. Ritmo demasiado rápido ou demasiado lento.

1

A dicção nem sempre é clara. Nem sempre utiliza um tom de voz audível. Ritmo um pouco rápido ou um pouco lento.

2

Tem uma dicção clara. Utiliza um tom de voz audível e claramente percetível. Ritmo adequado.

3

 

B

Correção Linguística

Exprime-se com muitas incorreções linguísticas; faz uso frequente de registos de língua inadequados. Utiliza um vocabulário repetitivo, inexpressivo e desajustado. Pronúncia e entoação pouco claras e pouco naturais

1

Exprime-se com algumas incorreções linguísticas; nem sempre usa um registo de língua adequado. Utiliza um vocabulário pouco variado.Pronúncia e entoação claras e naturais, embora com algumas hesitações de articulação.

2

Exprime-se com correção linguística. Utiliza com rigor um vocabulário variado e expressivo. Pronúncia e entoação claras e naturais, sem hesitações.

3

 

C

Fluência

Discursiva

Repete-se, engana-se, tem muitas hesitações e recorre frequentemente a “bordões” de linguagem, produzindo um discurso dispersivo e sem uma linha lógica.

 

1

Tem um discurso razoavelmente fluente, embora apresente hesitações de quando em vez, mas que não afetam a lógica e pertinência do discurso.

2

Tem um discurso fluente e articula as ideias com pertinência.

3

 

D

Desenvolvimento

Temático

Informação limitada e incompleta

Discurso repetitivo e lacunar.

1

Informação pertinente e progressão/estrutura coerente, embora com omissões.

2

Discurso coerente, bem estruturado e completo

3

 

E

Interação com o Auditório

Nervosismo / inexpressividade / Sem contactar visualmente com o auditório /Dependente de apontamentos. Provoca o desinteresse e alheamento do auditório.

1

Algum nervosismo / Pouca expressividade / Com pouco contacto visual e pouco à-vontade/ Recorre algumas vezes aos apontamentos. Nem sempre capta o interesse do auditório.

2

Postura natural e aberta, expressiva e adequada

Estabelecimento de contacto visual (sem se perder no discurso). Capta a atenção do auditório.

3

F

Suportes de Comunicação

A comunicação utiliza apenas a voz, sem recorrer ao auxílio de suportes visuais motivadores.

1

Utiliza alguns suportes visuais, mas nem sempre motivadores, no apoio à comunicação.

2

Utiliza suportes visuais motivadores que agilizam e apoiam a comunicação (Powerpoint, esquemas, imagens, vídeos...)

3

G

Criatividade

 A apresentação foi feita com pouca originalidade e pouca imaginação.

1

A apresentação foi feita com alguma originalidade e imaginação.

2

A apresentação foi feita de forma original, revelando imaginação.

3