Translate

domingo, 13 de março de 2022

Se eu mandasse no Destino

           Há cerca de vinte e quatro séculos, o ilustre Demócrito referiu algo em que acredito piamente: “O carácter de um homem faz o seu destino”.

Dado que o caráter se revela nas nossas ações que trazem sempre consequências, e que, dia após dia, vão construindo o nosso futuro, esta é a minha definição de destino!
      Nós vivemos em sociedade e, como tal, estamos todos interligados. As minha ações estão certamente condicionadas e influenciadas pelas vossas e vice-versa. É como se os nossos destinos se moldassem mutuamente, o que não significa que se restrinjam.
     Como tal, um homem inerte, cómodo, preguiçoso e sem ambições, sujeita-se a adquirir o futuro que o resto da sociedade lhe oferece. Já um homem trabalhador, autónomo, ambicioso e sonhador, torna-se quem ambiciona ser, independentemente do que os outros elementos da sociedade lhe queiram impor.
      Isto é a nossa realidade que não é universal. Existem várias sociedades que limitam a inúmeros níveis o futuro dos seus cidadãos. Por exemplo, a Coreia do Norte, os países menos desenvolvidos de África , onde é muito pouco provável que uma criança, por mais que se esforce, consiga tornar-se um astronauta, ou até mesmo alguns países muçulmanos onde é impensável que uma mulher se torne um empresária de sucesso.
      Se eu mandasse no destino, não só no meu, mas no de toda a humanidade, eu distribuiria igualmente as oportunidades, para que cada um pudesse escrever a sua própria história pelas suas próprias mãos, guiadas apenas pelas suas metas e ambições.
        Mas, sabem que mais? Eu não mando no destino; não mando no futuro; eu não mando no vosso futuro. Porém, como eu já referi anteriormente, posso influenciá-lo. Como tal, espero que hoje possam sair por aquela porta pessoas um bocadinho mais gratas, porque o presente que  vivemos é o futuro pelo qual  muitos lutam toda a vida para obter e,  porque nós temos o privilégio de poder afirmar que  somos os únicos responsáveis pelo nosso futuro, nós e só nós.
Apresentação oral da Beatriz Coelho

quarta-feira, 9 de março de 2022

 Aspetos Realistas na Novela


  • A denúncia da corrupção do Clero e da vida conventual exposta nas intervenções maldizentes e críticas das freiras.
  • A corrupção da justiça pela sua parcialidade e por estar ao serviço dos interesses daqueles que a podem manipular.
  • A decadência da nobreza, dos convencionalismos sociais e familiares sem sentido.

  • A personagem João da Cruz, porque é  a mais autêntica da novela, a que denuncia e critica a sociedade do seu tempo.