A mudança do ato I para o II é provocada pelo incêndio e o espaço tende a concentrar-se. O acto I envolve um espaço aberto, com amplas janelas, luz, decorado e comunica com o exterior, o que se relaciona com alguma felicidade que se vive naquele lugar.
O ato II decorre num espaço mais fechado, mais sombrio e melancólico. Não tem janelas e as portas têm reposteiros, há grandes retratos de família, lembrando o passado. É aqui que vai chegar o Romeiro.
No ato III, o espaço ainda é mais fechado e subterrâneo, não há janelas e há pouca portas. Não há decoração. Na capela não há decoração, há apenas um altar e uma cruz, símbolos de sacrifício e de morte.
Em suma pode dizer-se que, à medida que a ação avança e se torna mais trágica, o espaço é mais fechado e opressivo e aniquilador das personagens.