CARLOS DA MAIA
Carlos da Maia – à Inglesa
Professor Inglês – Brown
Aprendizagem de línguas vivas: Inglês
Contacto com a Natureza
Brincadeiras e divertimento
Rigor, método e ordem
Valorização da criatividade e juízo crítico
Submissão da vontade ao dever
Desprezo da Cartilha e do conhecimento teórico
Exercício físico: ginástica ao ar livre
Eusebiozinho
Eusebiozinho – Tradicional
Professor Português – Abade Custódio
Aprendizagem de línguas mortas: Latim
Permanecia em casa
Contacto com velhos livros
Super proteção
Valorização da memorização
Suborno da vontade pela chantagem afetiva
Estudo da Cartilha
Débil na sua saúde e não tinha atividade física
Em consequência direta do método educativo recebido, as duas crianças apresentam características antagónicas.
Carlos revela-se uma criança autoconfiante (visível na forma altiva como responde a Vilaça), cheia de vitalidade e que domina perfeitamente o inglês. Pelo contrário, Eusebiozinho é uma personagem marcada pela falta de energia, pela debilidade física e pelo gosto por um saber teórico e obsoleto.
A vitalidade de Carlos decorre de uma educação que promove o exercício físico, contrastando com a fragilidade de Eusebiozinho, que é uma consequência de a educação portuguesa apenas valorizar o conhecimento teórico e de ser marcada pela superproteção. Além disso, a autoconfiança de Carlos e o facto de falar inglês decorrem de uma método educativo que promove o desenvolvimento da sua curiosidade natural e a aprendizagem de línguas vivas. Em contrapartida, Eusebiozinho assume um papel passivo no seu processo educativo, limitando-se a memorizar informações já ultrapassadas